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As colocações e o futuro dos jovens e das faculdades portuguesas

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Ontem saíram os resultados das candidaturas às Universidades portuguesas e milhares de jovens viram o início do seu futuro a ser decidido por uma simples bolinha a saltar (ou não).

Infelizmente é que em Portugal, um curso universitário já não garante nada. Aliás, presumo que só em poucos e específicos casos é que garantiu alguma coisa. E não me venham dizer que não garante, mas ajuda. Mais uma vez, isto não é verdade e, em muitos casos, até prejudica a entrada de alguns licenciados no mercado de trabalho, só porque têm de pagar mais.

Contudo, na primeira fase do concurso nacional de acesso foram admitidos 44 336 novos alunos no ensino superior público, prosseguindo a tendência de crescimento no número de estudantes no ensino superior: mais 2398 estudantes que em 2007, correspondendo a um aumento de 6%.

Tirando isso, ontem a aguerrida competição entre universidades e faculdades do país, viu o seu orgulho ferido em alguns casos. Podemos ver, por exemplo, o caso da prestigiada Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Médicas, que se viu com uma das médias mais baixas no curso de Medicina ou o caso da reconhecida Faculdade de Farmácia do Porto, no curso de Ciências Farmacêuticas que, apesar de ter subido a sua média, vê-se agora seguida de perto pela Universidade da Beira Interior, no mesmo curso, relegando a Faculdade de Farmácia de Lisboa para uma posição inferior.

E já que falamos em educação em Portugal, é triste observar que o Governo Português deseja tanto obter uma boa imagem na União Europeia, que não se preocupa em baixar o nível de dificuldade dos exames nacionais, apenas para “falsear” os resultados. Afinal, um nível de dificuldade baixo não produz um ensino melhor; pelo contrário, estamos a caminhar para um ensino cada vez mais medíocre. É este o futuro que queremos para o nosso país?

Milu, A Nova Top-Model

(via A Educação do Meu Umbigo)

Exame Nacional Português

Parece que o Exame Nacional de Português de 12º. ano tinha erros. Que estranho, questiono-me. Não é NADA costume isso acontecer. (Veja-se a ironia nas minhas palavras).

De acordo com uma notícia avançada pelo jornal “Público”, a Associação de Professores de Português (APP) encontrou na prova textos que não constam do programa e terminologia que ainda não entrou em vigor nos ensinos básico e secundário.

O compromisso de que não sairiam referências da Terminologia Linguística do Ensino Básico e Secundário não foi cumprido“, explicou ao “Público” Edviges Ferreira, vice-presidente da APP. “O termo ‘verbo auxiliar modal’ apareceu na prova”, exemplifica.

Mais uma vez o fantasma da TLEBS contra-ataca… Eu sempre soube que a TLEBS seria o prenúncio do Novo Acordo Ortográfico Português.

Segundo dados do Ministério da Educação, Dos 70.896 alunos inscritos para fazer o exame nacional de Português do 12.º ano, 10.497 (14,8 por cento) não compareceram para realizar a prova.

Um deles fui eu. Mas a mim, que me tinha inscrito para melhoria à disciplina, foi-me dito que não a podia fazer, visto que já a tinha efectuado uma vez.

Fonte: Expresso

Manifestação de Professores

A propósito da manifestação ocorrida em Lisboa pelos professores que estão contra a proposta de avaliação feita pela ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, coloco aqui algumas fotos que encontrei no blogue Anti-Tretas.

Eu não sou contra a proposta da senhora, pelo contrário, até porque há por aí muitos professores que precisam de ser avaliados. Professores da “velha guarda” que não se preocupam com o método de ensino que utilizam ou em motivar os seus alunos.

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Por outro lado, a manifestação de professores primou pela presença de ditos cujos pertencentes à “velha guarda”, que provavelmente já não terão muitos anos de avaliação pela frente:

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Por que não dar oportunidade a estes?

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E por fim e como confirmação de uma senhora professora que vi a ser entrevistada na RTP e a comprar pão, chouriço e vinho, esta manifestação foi um verdadeiro festim! Notem o ar deste senhor “professor”…

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